câncer de pele
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Mariana Rita Fernandes

Câncer de pele

Existem dois tipos de câncer de pele. O melanoma e o câncer de pele não melanoma que são os carcinomas basocelulares e carcinoma espinocelular. Estes dois últimos são os mais frequentes no Brasil e segundo dados do INCA correspondem a 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

O câncer de pele está intimamente relacionado a exposição solar sem fotoproteção e as pessoas de pele clara ( fototipo 1 e 2).

O carcinoma basocelular é o mais comum de todos os tipos. Surge da proliferação das células basais que se encontram na camada mais profunda da epiderme. Surgem em áreas expostas ao sol como face, orelha, pescoço e costas. Tem baixa letalidade e alta incidência de cura quando detectado precocemente.

O carcinoma espinocelular também chamado de carcinoma escamoso é o segundo mais comum. Surge da proliferação de células mais superficiais da epiderme. É mais comum ocorrer nas áreas expostas ao sol, assim como no carcinoma basocelular. Alguns casos estão ligados a cicatrizes prévias na pele, feridas crônicas, exposição a radioterapia, uso de drogas imunossupressoras para pacientes transplantados e exposição a algumas substâncias químicas. Podem ter aparência similar a verrugas e geralmente sangram ao toque.

Melanoma: é o mais raro dos cânceres de pele, porém o mais letal, pois possui a capacidade de produzir metástases. Tem origem na proliferação de células chamadas melanócitos na epiderme. Se houver detecção precoce as chances de cura se aproximam de 90%. Pessoas de pele clara e que se queimam com facilidade tem maior risco de desenvolver a doença. Normalmente surge nas áreas do corpo expostas ao sol. Além disso, o melanoma tem maior componente genético em parentes de primeiro grau que já foram diagnosticados com melanoma. Assim, familiares diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. Na pele, o melanoma aparece como uma pinta ou sinal mais enegrecido de forma irregular. Vale lembrar que uma lesão considerada “normal” para o leigo pode ser suspeita para o dermatologista.

É de fundamental importância que todos os pacientes , independente de história familiar ou cor da pele, sejam examinados ao menos 1 x ao ano para detecção precoce de lesões suspeitas

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