Alopecia areata é uma doença que envolve perda de cabelo em uma determinada área do corpo. Na maioria dos casos, aparece em pequenas áreas circulares da cabeça e barba e sombrancelha. Uma das coisas curiosas sobre a alopecia areata é que as áreas da pele afetadas e sem cabelo têm uma aparência absolutamente normal, sem alterações na pele, inchaço ou vermelhidão. Afeta homens e mulheres, embora pareça haver mais casos em homens. Pode aparecer nos primeiros meses de vida; no entanto, o maior volume de casos é entre 10 e 25 anos.
Causas da alopecia areata
Vários fatores influenciam seu surgimento
Segundo a dermatologista Mariana Rita Fernandes, a alopecia areata é uma doença auto-imune, porém existem gatilhos que podem iniciar a doença como :
- Estresse.
- Infeções.
- Exposição a toxinas.
- Crise de ansiedade.
- Desequilíbrio nutricional.
- Doença celíaca.
- Ter diabetes mellitus tipo 1.
A doença tem causa auto-imune, ou seja, as próprias células do corpo atacam os fios dentro do couro cabeludo. Causas autoimunes, como o acúmulo de células T CD4 + e CD8 +, responsáveis por parte das funções da imunidade celular, principalmente CD8 +, neutralizando células ao redor do folículo piloso. Isso gera uma quebra no crescimento do cabelo e depois faz com que ele caia.
Outras doenças de origem auto-imune podem estar associadas, como: artrite reumatóide, vitiligo, doença de Addison, lúpus eritematoso sistêmico, miastenia gravis, esclerodermia, rinite alérgica, dermatite atópica, asma e psoríase.
A evolução da alopecia areata é difícil de adivinhar. Seus efeitos podem ser passageiros, podem permanecer por muitos anos, podem atingir somente uma pequena parte do couro cabeludo ou sua totalidade.
Sintomas de alopecia areata
Perda de cabelo
O principal sintoma da alopecia areata é a perda de pelos não cicatricial em círculos redondos, principalmente na cabeça. As áreas onde o cabelo desaparece mostram a pele do couro cabeludo. Em alguns casos leves, apenas dois ou três círculos capilares caem e a doença não reaparece. De qualquer forma, é impossível saber prever como a doença vai agir no futuro. Em casos graves, cabelos de todas as áreas do corpo podem cair. Os cabelos que nascem novamente podem ser brancos, isso é comum.
Diagnóstico de alopecia areata
O médico faz o diagnóstico com base no exame físico, que inclui o exame das unhas e as perguntas que ele faz ao paciente. Durante o exame, o médico dá alguns puxões leves em vários fios de cabelo para saber a fraqueza que a raiz do cabelo pode ter. Em seguida, uma amostra do cabelo é analisada ao microscópio. Geralmente, é solicitado um exame de sangue para estudar a função da glândula tireoide.
Tratamento e medicação da alopecia areata
Um tratamento totalmente eficaz ainda não foi alcançado. Em alguns casos, a alopecia areata pode melhorar sem tratamento. No entanto, uma combinação de várias medidas pode fazer a queda parar e até crescer o cabelo novamente. Geralmente, o paciente deve tomar anti-inflamatórios esteroidais para combater o sistema autoimune. Receitas de corticosteroides e microinjeção de triancinolona são comuns. Em aglusn casos, é necessário fazer imunossupressores e tratamentos de dessensibilização
Prevenção de alopecia areata
Alopecia areata não pode ser evitada. Não tendo encontrado a principal causa desta doença, o antídoto não foi encontrado. No entanto, recomenda-se levar um estilo de vida saudável com controle do estresse, acompanhamento psicológico principalmente quando afeta as crianças, tratamento com dermatologista que poderá prescever cremes, medicamentos orais, injeções no couro cabeludo para tentar recuperar os fios.
